Ontem mostrou- -se um dos efei- tos desta pouca vergonha. Na verdade quer se encon- trem juntas ou espalhadas o resultado é o mesmo. A que se junta não se apanha e a espalhada nem sequer se junta.
Algumas, com meses, como as duas últimas nem é bom fa- lar. A penúlti- ma pode ver no nº 921/Ago/14 e a última que é muito mais antiga, pode ver no nº 877/Julh/14 e no 897/14
Nos últimos dois dias aqui se falou da falta de placas. Hoje, para variar, dou conta daquela (sinal de passagem para peões) que tem mais de três anos de existência sem que se lhe conheça qualquer utilidade que não seja a de estar a enfeitar o passeio. Se por acaso pretendem manter a da dita (até prova em contrário única razão para a sua existência) não se esque- çam de mandar pintar a correspondente passagem. Já lá existiu e aqui referida no nº 3.
Há mais de uma dúzia de anos em falta. Também não é por falta de alertas que a dita não é recolocada. Em Set./2011 aqui se fez uma chamada de atenção para a sua falta e os seus inconvenientes. Em Set./2013 de novo se falou no as- sunto e a verdade é que nada acontece para além, de vez em quando, se ver transitar um ou outro carro em direção à Praça. A placa LISBOA/FARO, para os que não conhecem, faz falta todos os dias. Há pelo menos dez anos, junto deste lo- cal, dei-me ao trabalho de chamar a atenção de uma Srª Vereadora, ao serviço do Povo, para tal falta. Dada a con- cordância que obtive da Srª até parecia que o problema era de imediato solucionado. Puro engano.
A semana passada fez um ano que aqui se chamou a atenção para o desapareci- mento da placa que se exi- be à esquerda. Como, de há poucos dias a esta par- te, passámos a ter a possibilidade de poder visualizar (em duplicado) o tipo de toponímia aplicado a uma rua, pensa-se que era tempo mais que suficiente para que, àquela que está em falta há mais de três (3) anos, fosse dada a devida atenção por parte de quem de di- reito.
Este placar (eletrónico) que chegou a estar junto da Igreja Matriz prestando informação, por via de uma qualquer birra, foi transladado para junto do edifício das finanças onde permaneceu por algum tempo até que, em nova transladação, foi votado ao abandono como ainda hoje e, passados três (3) anos, pode ser visto e apreciado. Ver nº 85/Dez/2011 e 525/Jun/2013.
Ao que parece e em sua substitui- ção apareceu um outro (o do viola) que nunca chegou a funcionar (exce- pto para o anúncio de festas e romari- as) e que, independentemente do motivo, te- ve sorte igual à do seu congénere. Fazendo parte do mobiliário para a Rua do Convento (42.600,00 €) bem podia continuar, que mais não fosse, para evitar a conspur- cação das paredes dos Munícipes.
No nº 783/Abr./14 já aqui se tinha feito re- ferência ao mau es- tado que apresenta a talha dourada em alguns sítios e a fal- ta de azulejos. O contrato que a Câ- mara Municipal de Almodôvar celebrou diz: Restauro do interi- or da Igreja Nossa Senhora da Conceição. Será que no dito não estavam previstas estas reparações? Uma pequena pintura para disfarçar a cor da madeira em falta era, no mínimo, exigível tal como o preenchimento do local dos azulejos em falta. Com um contrato no valor de 84.310,00€ certamente que não eram estes pequenos retoques que encareciam a obra e, assim se pode imaginar o tipo de fiscalização que foi posta ao serviço desta causa.
A Câmara Municipal de Almodôvar, em 08-05-2013, por ajuste direto, celebrou um contrato no valor de 41.200,00 € para: Restauro da Caixa e da Tribuna do Órgão do Convento de Nossa Senhora da Conceição. O referido contrato, tal como o referido no passado dia 17-10- -2014, para o restauro da máquina do órgão, também tinha um prazo de execução de 485 dias (1 ano, 3 me- ses e 28 dias) concluindo-se assim que, também neste caso, o prazo já expirou. Uma outra conclusão é a de que os dois contratos perfazem a módica quantia 108.700,00€, mais de 21.500 contos e que os restauros, até ao momento, não é possível visualizá-los.
... nem cuidados especiais. Dão-se perfeitamente no asfalto, resistentes a qualquer intempérie e têm desenvolvimento rápido. A primeira imagem é de Set./13 (ver nº 596) , a segunda também consta do nº 867 Jul./14 e a ter- ceira foi obtida em atenção ao primeiro aniversário. É mais um local em que a limpeza deixa muito a desejar.
A Câmara Municipal de Almodôvar, em 08-05-2013, por ajuste direto, celebrou um contrato no valor de 67.500,00 € para: Restauro da máquina do órgão do Convento de Nossa Senhora da Conceição. O referido contrato tinha um prazo de execução de: 485 dias (1 ano, 3 meses e 28 dias) Feitas as contas o prazo expirou e do órgão não há sinal. Terá o prazo do contrato sido prorrogado?
Se já não têm utili- dade (os suportes) o melhor é proce- der à respetiva re- moção. Existem às deze- nas pelas ruas a enfeitar as ditas.
O vasos têm passado por vários locais mas sempre a fazer des- pesa. Apeados do seu primitivo lo- cal têm deambulado desde a rua até à estufa mas sempre sem desempenhar o papel para o qual os contribuintes, mal ou bem, pagaram. Não é por falta de material apropriado nem tão pouco pela pouca quantidade. Ao ar livre ou em estufa é só escolher. Passadas que foram as quatro Estações e a recolocação dos vasos não teve lugar é de supor que já perderam a validade.
A cadeira e o lixo que a acompanha estiveram cerca de três semanas por recolher.
O candeeiro que vê em cima à direita teve o azar de com ele colidirem resultando daí a queda da respetiva luminária. Naturalmente que alguém se encarregou de a deslocar para junto do lixo que vê à esquerda. O que não é natural nem normal é que tudo se mantenha junto dos contentores há pelo menos dez dias. Será que também tem que completar três semanas?